O ponto aqui é o seguinte, os campeonatos inclusivos foram criados para incentivar mulheres a jogares o jogo e sonhar com o competitivo, ele é um projeto de longo prazo. No entanto, as pessoas querem tratar ele como realidade, querem que os campeonatos inclusivos tenham as mesmas premiações e o mesmo público do misto. Isso não pode acontecer, porque você estaria incentivando as mulheres e não binários a jogarem em um nível inferior para apenas conquistar os prêmios que o inclusivo oferta. Você criticar os atuais times inclusivos por perderem pra outros mistos é de uma extrema burrice, mas você querer que os times inclusivos tenham as mesmas oportunidades e salários que os mistos é mais burrice ainda. O problema de hoje é que as pessoas querem tratar o inclusivo como uma modalidade tier 1 e não é, é um projeto de longo prazo para incentivar uma maior ofertar de jogadoras no futuro. Daqui a alguns anos, quando o mesmo número de meninas e meninos jogarem o jogo, aí sim veremos mulheres no tier 1 e 2, hoje é loucura você achar isso. O Leo Faria está certo em disponibilizar 100 ingressos para um mundial inclusivo, porque as meninas precisam entender que o objetivo final não é esse, esse não tem que ser o seu prêmio máximo. Infelizmente, hoje temos uma oferta muito baixa de meninas jogando o jogo, o que obviamente gera baixíssimas chances de vermos mulheres no misto. Não tem o que fazer, apenas incentivar programas que façam com que mais mulheres joguem o jogo no futuro. Minha opinião apenas.